Liga Árabe prepara convênio internacional contra insultos à religião
Cairo, 19 set (EFE).-A Liga Árabe está preparando um convênio internacional para punir os insultos às religiões após os últimos protestos realizados pela divulgação de um vídeo sobre o profeta Maomé, anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da organização, Nabil al Araby.
Em entrevista coletiva realizada no Cairo, Al Araby informou que entrou em contato com a União Europeia, a União Africana e a Organização de Cooperação Islâmica para lançar um comunicado que "proíba insultar religiões".
Al Araby explicou que a iniciativa não seria obrigatória para os Estados, mas importante em nos aspectos midiático e político, e constituiria "um primeiro passo para preparar um convênio internacional".
Porém, ao contrário do comunicado, o convênio seria um mecanismo jurídico que os países deveriam aplicar para punir as pessoas que insultem o Islã e outras religiões.
O respeito às religiões será um dos primeiros assuntos que o secretário-geral da Liga Árabe tratará na próxima semana na Assembleia Geral das Nações Unidas, junto a outros temas como a causa palestina e a cooperação entre os países árabes e a América Latina.
A proposta da Liga Árabe para punir as ofensas à religião aconteceu depois que, na última semana, foram registrados diversos protestos e distúrbios em diversos países de maioria muçulmana por conta de um vídeo produzido nos Estados Unidos que ridiculariza o profeta Maomé.
A tensão continua depois que um jornal francês publicou nesta quarta-feira caricaturas do profeta, o que levou o governo francês a fechar suas embaixadas e escolas em vários estados muçulmanos para evitar ataques como os perpetrados a outras embaixadas ocidentais na semana passada.
Fonte - Yahoo
Nota DDP: A idéia não é nova e em realidade ecoa tratativas anteriores já veiculadas no mesmo tema, como pode ser visto em "A liberdade religiosa e a "difamação das religiões"", "Liberdade religiosa sob ameaça na ONU" e "Liberdade religiosa com base em lei?".
Não por acaso as manifestações anteriores mantinham entre os seus porta-vozes a ONU e o Vaticano. Perceba-se por fim que, ainda na semana passada, "Papa pede o fim do fundamentalismo a judeus, cristãos e muçulmanos", de onde se pode destacar:
"Usar palavras sagradas, as Escrituras santas ou o nome de Deus, para justificar os nossos interesses, nossas políticas, ou nossa violência, é um crime muito grave", acrescentou.
Segundo o papa, "as incertezas econômicas e políticas, a capacidade de manipulação de alguns e uma compreensão deficiente da religião entre outras coisas, são o leito do fundamentalismo religioso".
Difícil se perceber a vala onde serão jogados aqueles que se distanciarem do 'viver junto secular' sugerido por BXVI? Para os seguidores de Cristo que vislumbram a última geração, resta a advertência:
"O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade, terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras, proibitivas." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164.
Em entrevista coletiva realizada no Cairo, Al Araby informou que entrou em contato com a União Europeia, a União Africana e a Organização de Cooperação Islâmica para lançar um comunicado que "proíba insultar religiões".
Al Araby explicou que a iniciativa não seria obrigatória para os Estados, mas importante em nos aspectos midiático e político, e constituiria "um primeiro passo para preparar um convênio internacional".
Porém, ao contrário do comunicado, o convênio seria um mecanismo jurídico que os países deveriam aplicar para punir as pessoas que insultem o Islã e outras religiões.
O respeito às religiões será um dos primeiros assuntos que o secretário-geral da Liga Árabe tratará na próxima semana na Assembleia Geral das Nações Unidas, junto a outros temas como a causa palestina e a cooperação entre os países árabes e a América Latina.
A proposta da Liga Árabe para punir as ofensas à religião aconteceu depois que, na última semana, foram registrados diversos protestos e distúrbios em diversos países de maioria muçulmana por conta de um vídeo produzido nos Estados Unidos que ridiculariza o profeta Maomé.
A tensão continua depois que um jornal francês publicou nesta quarta-feira caricaturas do profeta, o que levou o governo francês a fechar suas embaixadas e escolas em vários estados muçulmanos para evitar ataques como os perpetrados a outras embaixadas ocidentais na semana passada.
Fonte - Yahoo
Nota DDP: A idéia não é nova e em realidade ecoa tratativas anteriores já veiculadas no mesmo tema, como pode ser visto em "A liberdade religiosa e a "difamação das religiões"", "Liberdade religiosa sob ameaça na ONU" e "Liberdade religiosa com base em lei?".
Não por acaso as manifestações anteriores mantinham entre os seus porta-vozes a ONU e o Vaticano. Perceba-se por fim que, ainda na semana passada, "Papa pede o fim do fundamentalismo a judeus, cristãos e muçulmanos", de onde se pode destacar:
"Usar palavras sagradas, as Escrituras santas ou o nome de Deus, para justificar os nossos interesses, nossas políticas, ou nossa violência, é um crime muito grave", acrescentou.
Segundo o papa, "as incertezas econômicas e políticas, a capacidade de manipulação de alguns e uma compreensão deficiente da religião entre outras coisas, são o leito do fundamentalismo religioso".
Difícil se perceber a vala onde serão jogados aqueles que se distanciarem do 'viver junto secular' sugerido por BXVI? Para os seguidores de Cristo que vislumbram a última geração, resta a advertência:
"O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade, terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras, proibitivas." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164.
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