24 de abril – Meditação Matinal 2015 Ligado na Videira
O Ajuste da Primeira Mensagem Angélica – 4 – Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial. Mateus 22:11
Ontem vimos que Enoch Jacobs, Apollos Hale, Joseph Turner e Guilherme Miller, no final de 1844 e início de 1845, já relacionavam a data de outubro e a doutrina do santuário ao juízo celestial pré-advento de Daniel 7.
Portanto, esses homens, que não eram guardadores do sábado, haviam começado a considerar que passagens tão centrais ao milerismo, como o julgamento de Daniel 7 e a chegada do noivo às bodas, correspondiam ao iniciado juízo pré-advento, em lugar de se referir ao retorno de Cristo nas nuvens do céu. O mesmo raciocínio se aplicava à purificação do santuário de Daniel 8:14 e à hora do juízo de Apocalipse 14:7.
E os líderes guardadores do sábado? Como eles se posicionaram quanto ao ensino de um juízo pré-advento no final dos anos 1840?
José Bates foi bem claro quanto ao assunto. Em 1847, ele escreveu: “A respeito da expressão ‘é chegada a hora do Seu juízo’, deve haver uma ordem e um tempo para Deus, em Sua função judicial, decidir o caso de todos os justos, a fim de que o nome deles seja registrado no Livro da Vida do Cordeiro e estejam totalmente preparados para o grandioso momento da mudança da mortalidade para a imortalidade.” No final de 1848, ele exclamou: “Os santos mortos estão sendo julgados agora.” É provável que Bates tenha sido o primeiro dos líderes guardadores do sábado a ensinar o juízo pré-advento.
Parece que, em 5 de janeiro de 1849, Ellen White concordou com ele sobre o assunto. Ao comentar uma visão recebida nessa data, escreveu: “Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição” (PE, p. 36).
Até aí tudo bem. Bates e Ellen White pareciam estar em harmonia quanto ao assunto; mas Tiago não. Em setembro de 1850, ele ainda discordava abertamente de Bates quanto ao juízo pré-advento. Nesse mês, ele escreveu: “Muitas mentes estão confusas por visões conflitantes que foram publicadas sobre a questão do juízo. […] Alguns [em referência a Bates] argumentam que o dia do juízo é anterior ao segundo advento. Sem dúvida, tal ponto de vista carece de base da Palavra de Deus.”
Uma lição marginal que podemos aprender é que até mesmo quando os pioneiros adventistas do sétimo dia diferiam um do outro em temas importantes, ainda assim conseguiam se respeitar. Necessitamos desse espírito em nossos dias.
(Veja o Comentário da Lição da Escola Sabatina para hoje – clique aqui)
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