28 de abril – Meditação Matinal 2015 Ligado na Videira
Quando Começou o Sábado? – 1 – De uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado. Levítico 23:32
Ao contrário da questão do juízo pré-advento, os principais líderes do início do adventismo não divergiam quanto ao momento do início e do fim do sábado.
Apesar de os batistas do sétimo dia, de quem Bates aprendeu indiretamente a doutrina do sábado, o guardarem de um pôr do sol a outro, ele argumentava que a observância deveria ocorrer das 18h da sexta-feira até as 18h do sábado.
Em seu livro de 1846, sobre o sábado, ele defendeu tal posição, afirmando:
“A história revela que os judeus […] davam início a seus dias às seis da tarde.” Não sei em qual história ele pesquisou, ou se inferiu tal conclusão de algo que estava lendo, mas a realidade é que Bates não poderia estar mais errado.
Ele também enumerou razões teóricas para guardar o sábado das 18h às 18h. Para simplificar, ele dizia que se todos honrassem o sábado de um amanhecer até o outro, ou de um pôr do sol ao outro, as pessoas nas diferentes latitudes guardariam o sábado em horários diferentes. E com certeza Deus não queria isso. Logo, concluiu, uma vez que o sol se põe às 18h no Equador, ao longo do ano inteiro, que se todos seguissem esse horário, todos observariam o mesmo sábado, tal como o Senhor queria.
Essa não era uma questão pequena para o capitão. Afinal, ele declarou em 1849: “É tão pecaminoso aos olhos de Deus rejeitar voluntariamente a luz da Bíblia sobre o início do sábado […] quanto não guardá-lo de maneira alguma.”
Tratava-se de uma convicção poderosa. E Bates era um entusiasta vigoroso e persistente quando se convencia de algo.
Como resultado, a igreja recebeu repetidas vezes a mensagem de que o sétimo dia começava às 18h, e Bates conseguiu influenciar quase todos os guardadores do sábado com sua interpretação, inclusive Tiago e Ellen White. Portanto, por dez anos, eles e a maioria dos outros adventistas guardaram o sábado de forma errada.
Isso sim é um problema! E qual foi a atitude de Deus diante desse erro? Condenou-os à “prisão” espiritual por estarem errados?
É claro que não. Essa é a amplitude da misericórdia de Deus. Em nossa sinceridade, Ele nos aceita da maneira que estamos. No entanto, não para por aí. Também nos conduz gentilmente ao caminho da verdade.
(Veja o Comentário da Lição da Escola Sabatina para hoje – clique aqui)
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