A ordem do Evangelho – 1 – Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 1Coríntios 14:33, ARC
“Porque Deus não é Deus de confusão”. Você nunca teria certeza disso se
baseas-se sua opinião ao visitar algumas congregações adventistas do
sétimo dia, em 1853.
O movimento crescera com rapidez, mas carecia de ordem. Muito embora
tivessem avançado quanto à ordem, ainda eram bem vulneráveis, realidade
evidente no relato de Ellen White da viagem que ela e Tiago fizeram para
o Leste, naquele ano. Ela conta: “Foi uma jornada trabalhosa e um tanto
quanto desanimadora. Muitos dos que aceitaram a verdade não eram
santificados no coração e na vida. Elementos de contenda e rebelião
estavam em atividade, e era necessário ocorrer um movimento de
purificação da igreja” (LS, p. 150, 151).Por isso, não é difícil
entender por que ela e o marido fizeram chamados à “ordem do evangelho”,
em dezembro de 1853.
Tiago liderou a iniciativa por uma melhor organização em uma série de artigos publicada na Review,
com o título “Ordem do Evangelho”. Em 6 de dezembro, ele destacou:
“Esse era um assunto de grande importância para a igreja [cristã]
primitiva” e “não pode ter menor importância nos últimos dias de perigo.
[…] Se a ordem do evangelho era tão significativa a ponto de Paulo
refletir sobre ela em suas epístolas às igrejas, não deve ser deixada de
lado pelo povo de Deus desta época. Cremos que ela tem sido muito
negligenciada, e a atenção da igreja deve se voltar a esse assunto.
Esforços vigorosos devem se dirigir à concretização da ordem do
evangelho, da melhor forma possível. […]
“É um fato lamentável que muitos de nossos irmãos adventistas tenham
fugido a tempo do cativeiro das igrejas, as quais, de forma coletiva,
rejeitaram a doutrina do advento, para entrar em uma Babilônia ainda
maior que a anterior. Eles têm negligenciado demais a ordem do
evangelho. […]
“Muitos, no zelo por sair da Babilônia, aderiram a um espírito impetuoso
e desordeiro e logo se encontraram em uma perfeita Babel de confusão.
[…] Deus não chamou Seu povo para sair da confusão das igrejas a fim de
que ficassem sem qualquer disciplina.”
É difícil chegar a um feliz meio-termo neste mundo pecaminoso. Encontrar
uma posição entre o controle opressor e a liberdade desordenada faz
parte do delicado equilíbrio na história da igreja. No entanto, Deus
guia Seu povo não só em questões de doutrina, mas também rumo a uma
administração eficaz.
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