17 de Maio - Meditaçao Matinal 2015

A ordem do Evangelho – 1Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 1Coríntios 14:33, ARC
“Porque Deus não é Deus de confusão”. Você nunca teria certeza disso se baseas-se sua opinião ao visitar algumas congregações adventistas do sétimo dia, em 1853.
O movimento crescera com rapidez, mas carecia de ordem. Muito embora tivessem avançado quanto à ordem, ainda eram bem vulneráveis, realidade evidente no relato de Ellen White da viagem que ela e Tiago fizeram para o Leste, naquele ano. Ela conta: “Foi uma jornada trabalhosa e um tanto quanto desanimadora. Muitos dos que aceitaram a verdade não eram santificados no coração e na vida. Elementos de contenda e rebelião estavam em atividade, e era necessário ocorrer um movimento de purificação da igreja” (LS, p. 150, 151).Por isso, não é difícil entender por que ela e o marido fizeram chamados à “ordem do evangelho”, em dezembro de 1853.
Tiago liderou a iniciativa por uma melhor organização em uma série de artigos publicada na Review, com o título “Ordem do Evangelho”. Em 6 de dezembro, ele destacou: “Esse era um assunto de grande importância para a igreja [cristã] primitiva” e “não pode ter menor importância nos últimos dias de perigo. […] Se a ordem do evangelho era tão significativa a ponto de Paulo refletir sobre ela em suas epístolas às igrejas, não deve ser deixada de lado pelo povo de Deus desta época. Cremos que ela tem sido muito negligenciada, e a atenção da igreja deve se voltar a esse assunto. Esforços vigorosos devem se dirigir à concretização da ordem do evangelho, da melhor forma possível. […]
“É um fato lamentável que muitos de nossos irmãos adventistas tenham fugido a tempo do cativeiro das igrejas, as quais, de forma coletiva, rejeitaram a doutrina do advento, para entrar em uma Babilônia ainda maior que a anterior. Eles têm negligenciado demais a ordem do evangelho. […]
“Muitos, no zelo por sair da Babilônia, aderiram a um espírito impetuoso e desordeiro e logo se encontraram em uma perfeita Babel de confusão. […] Deus não chamou Seu povo para sair da confusão das igrejas a fim de que ficassem sem qualquer disciplina.”
É difícil chegar a um feliz meio-termo neste mundo pecaminoso. Encontrar uma posição entre o controle opressor e a liberdade desordenada faz parte do delicado equilíbrio na história da igreja. No entanto, Deus guia Seu povo não só em questões de doutrina, mas também rumo a uma administração eficaz.

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