21 de maio – Meditação Matinal 2015

O congregacionalismo é o melhor caminho? – Áquila e Priscila os saúdam afetuosamente no Senhor, e também a igreja que se reúne na casa deles. 1Coríntios 16:19, NVI
José Bates se uniu aos White na preocupação com a ordem evangélica. Em harmonia com suas raízes restauracionistas, ele afirmava que a organização eclesiástica bíblica deveria ser restaurada antes do segundo advento. Ele argumentava que, durante a Idade Média, os “transgressores da lei” “haviam pervertido” elementos essenciais do cristianismo como o sábado e a organização eclesiástica bíblica. Deus havia usado os adventistas do sétimo dia para restaurar o sábado e estava “perfeitamente claro” em sua mente “que Deus usaria os guardadores da lei como instrumentos para restaurar […] uma ‘igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga’. […] Tal união entre fé e perfeita ordem eclesiástica nunca existiu desde os dias dos apóstolos. Está evidente que ela deve ocorrer antes do segundo advento de Jesus […], na restauração de todas as coisas”.
Como Bates cria na recuperação da ordem apostólica da igreja, não abria espaço para nada que não pudesse ser encontrado no Novo Testamento. Nesse período inicial, Tiago White defendia uma opinião semelhante. Por isso, escreveu em 1854: “ao dizer ordem da igreja ou do evangelho, nos referimos à ordem na associação e disciplina da igreja ensinada no evangelho de Jesus Cristo pelos escritores do Novo Testamento.” Alguns meses depois, ele falou sobre o “perfeito sistema de organização, anunciado no Novo Testamento, por inspiração divina. […] As Escrituras apresentam uma estrutura perfeita”.
White, Bates e outros estavam convictos de que todos os aspectos da organização eclesiástica deveriam estar explicitamente citados na Bíblia. Foi por isso que J. B. Frisbie chegou a argumentar contra qualquer nome de igreja, exceto o mencionado por Deus nas Escrituras. Conforme ele defendeu, “Igreja de Deus […] é o único nome que o Senhor julgou adequado dar à Sua igreja”.
Com uma compreensão tão literal, não causa espanto descobrir que os primeiros líderes adventistas discutiam os deveres dos diáconos e anciãos ou bispos nos termos propostos por Paulo e, o que nos deixa um pouco mais confusos, definiam “igreja” como “uma congregação particular de crentes”, dadas as implicações de Atos 15 e o papel supervisor de Paulo e seus auxiliares. No entanto, era assim que as coisas aconteciam. O congregacionalismo foi a estrutura favorecida pelos guardadores do sábado na metade da década de 1850.
Obrigado, Senhor, por nossas igrejas locais. Ajuda-nos a nunca esquecer o papel importante que elas desempenham em Tua obra.

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