O congregacionalismo não basta – Ao passar pelas cidades, entregavam aos irmãos, para que as observassem, as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. Atos 16:4
A igreja apostólica descobriu que algumas questões transcendiam a congregação local e necessitavam de uma decisão proveniente de uma estrutura coordenadora mais ampla. No concílio de Atos 15, anciãos e apóstolos se reuniram para decidir como fazer congregações judaicas e gentílicas desenvolverem um relacionamento satisfatório. A assembleia tomou decisões válidas para todas as igrejas.
Os primeiros adventistas também descobriram que não conseguiam resolver todas as questões somente na igreja local. Se, na primeira metade da década de 1850, os guardadores do sábado criaram estruturas e cargos dentro das igrejas locais, na segunda parte, eles se concentraram no que significaria “união” para elas.
Pelo menos quatro assuntos forçariam líderes como Tiago White a olhar para a organização da igreja de maneira mais abrangente. A primeira, sobre a propriedade legal, sobretudo, da editora e dos prédios da igreja. A última coisa que ele queria era a responsabilidade de ter uma editora em seu nome.
O segundo tópico que motivou sua reflexão foi a questão do pagamento dos pastores. Essa era uma situação especialmente difícil, uma vez que os ministros guardadores do sábado não serviam a congregações locais específicas naquela época, mas viajavam de igreja em igreja, como evangelistas itinerantes. O apoio financeiro aos pregadores se complicava pelo fato de que os adventistas não recolhiam o dízimo, nem contavam com outra forma de angariar recursos para pagá-los.
O terceiro motivo que levou White a pensar numa forma mais ampla de organização da igreja envolvia a distribuição dos pregadores. Em 1859, Tiago escreveu que, enquanto comunidades como Battle Creek costumavam ter vários pastores atuando de uma vez, outras permaneciam “destituídas, sem ouvir uma pregação por três meses”. Quer todos gostassem, quer não, em 1859, Tiago White agia como um supervisor na distribuição geográfica e no pagamento dos pregadores, mas sem qualquer estrutura oficial para respaldar seus esforços. Tal sistema o deixava vulnerável a críticas relativas a má administração e apropriação indevida de recursos.
O quarto problema estava ligado à transferência de membros, sobretudo quando a pessoa fora excluída de uma igreja e desejava entrar em outra.
As igrejas necessitavam de um sistema e de ordem a fim de seguir em frente unidas. Isso porque vivemos em um mundo imperfeito, com pessoas nada perfeitas.
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