29 de maio – Meditação Matinal 2015

A escolha de um nome – Um bom nome é melhor do que um perfume finíssimo.Eclesiastes 7:1, NVI
É difícil entender como um movimento com um crescimento tão grande existiu por quase duas décadas sem um nome. Entretanto, essa foi a história dos adventistas guardadores do sábado. Alguns achavam que escolher um nome igualaria o movimento às outras igrejas. Além disso, que texto bíblico manda as igrejas terem nome?
O último questionamento é verdadeiro, mas aquilo que a Bíblia não ordenou, o governo exigiu quando a igreja, dona de propriedades, precisou se transformar em pessoa jurídica. A crise do nome resultou da necessidade de transformar em empresa a editora adventista de Battle Creek, Michigan. No início de 1860, Tiago White recusava continuar a assumir a responsabilidade pelos aspectos financeiros da instituição. Os guardadores do sábado precisavam fazer algo para manter as propriedades da igreja de “maneira adequada”.
Tal sugestão acarretou reação vigorosa. Muito embora Tiago reconhecesse que a igreja não poderia se transformar em pessoa jurídica a menos que tivesse um nome. R. F. Cottrell escreveu que ainda acreditava que “seria errado ‘fazer um nome para nós mesmos’, uma vez que este seria o fundamento de Babilônia”.
Tiago White foi totalmente contrário à sugestão de Cottrell de que o Senhor cuidaria da propriedade da igreja, declarando que “é perigoso deixar para Deus aquilo que Ele nos encarregou de fazer”. Mais uma vez, usou o argumento crucial de que “nem todo dever cristão está listado nas Escrituras”.
Em 1860, uma assembleia dos guardadores do sábado tomou três votos: a transformação da editora em pessoa jurídica, a “organização da propriedade da igreja”, no que se refere às congregações locais, e a escolha de um nome para a denominação.
Muitos desejavam que fosse “Igreja de Deus”, mas a liderança destacou que já havia grupos demais com esse nome. Enfim, David Hewitt sugeriu o nome adventistas do sétimo dia. Sua proposta foi aprovada, e muitos delegados reconheceram que era um nome “expressivo de nossa fé e posição [doutrinária]”.
Ellen White permaneceu em silêncio durante o debate, mas posteriormente declarou sua exuberante opinião. Após as reuniões, escreveu: “O nome adventista do sétimo dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé. […] Como uma flecha na aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo” (T1, p. 224). Grande é o valor de um “bom nome”.

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