John Loughborough (1832-1924) tinha 16 anos quando sentiu o chamado para pregar. Ele sofria de malária por nove semanas.
Desesperado, finalmente clamou: “Senhor, cura estes calafrios e esta febre, e sairei para pregar assim que tiver forças suficientes para fazê-lo.” Os calafrios cessaram naquele mesmo dia.
John não tinha dinheiro para viajar. Depois de cortar lenha por algumas semanas, conseguiu economizar um dólar. Anos depois, observou: “Aquele dinheiro me levaria aonde eu queria ir, mas e as roupas? O vizinho para quem trabalhei me deu um colete e um par de calças parcialmente gastas; mas, como ele era muito mais alto que eu, essas roupas estavam longe de me servir, mesmo depois de cortar 17 centímetros do comprimento da calça. Para substituir o terno, meu irmão me deu um sobretudo, cuja borda tinha sido cortada.
“Com essa indumentária curiosa e um dólar, decidi ir a algum lugar onde não me conhecessem, e tentar pregar. Caso falhasse, meus amigos não ficariam sabendo; se tivesse êxito, consideraria o fato uma evidência de que era meu dever proclamar a mensagem.”
Na primeira noite fora de casa, deparou-se com uma pequena igreja batista em uma vila repleta de gente. Ele conta: “Eu cantei, orei e cantei mais uma vez. Falei sobre a queda do homem. Em vez de ficar envergonhado como temia, a bênção de Deus veio sobre mim e preguei sem reservas. Na manhã seguinte, fiquei sabendo que havia sete pastores na igreja na noite anterior.
“Na segunda noite, o lugar estava lotado de novo. Acho que eu atraía curiosos que queriam ouvir a pregação de um menino que não tinha nem barba. […] No fim do sermão, o […] pastor se levantou e disse que na noite seguinte começaria uma série de aulas de canto, então minhas reuniões precisariam parar. Então, um senhor chamado Thompson se pôs de pé e falou: ‘Sr. Loughborough, esta escola de canto foi planejada com o objetivo de dar fim a suas reuniões.’” Então Thompson convidou o jovem pregador a transferir seus cultos para um grande prédio escolar que administrava. E mais uma vez o pregador iniciante foi bem-sucedido em circunstâncias nas quais os menos ousados teriam fracassado.
Quanto o Deus da graça é capaz de abençoar até aquela que parece a mais pobre das ofertas quando colocada a Seu serviço! (Veja o Comentário da Lição da Escola Sabatinapara hoje – clique aqui)
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