“Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – o pensamento de Deus tornado audível. Em Sua oração pelos discípulos diz: ‘Eu lhes fiz conhecer o Teu nome’ – ‘misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade’ – ‘para que o amor com que Me tens amado esteja neles, e Eu neles esteja’. Mas não somente a Seus filhos nascidos na terra era feita essa revelação. Nosso pequenino mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio da graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que ‘os anjos desejam bem atentar’, e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a glória que resplandece da face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a terra e o céu; que o amor que ‘não busca os seus interesses’ tem sua fonte no amor de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem” (Desejado de Todas as Nações, ps 19 e 20).
Justiça e amor são o fundamento do trono de Deus, e estes dois grandes atributos foram revelados ao homem de maneira impressiva e clara mediante Jesus. João, o evangelista apresenta a Jesus como o Verbo. E então apresenta a mais linda ideia da relação de Deus para com o homem: “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória...” (Jo 1:14, Bíblia de Jerusalém). O verbo expressa uma ideia - Cristo veio expressar ou revelar todos os atributos do caráter da divindade.
Pense: “Todos ficaram admirados, e diziam uns aos outros: ‘Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem’” (Lc 4:36, Nova Versão Internacional”.
Desafio: “‘Ninguém jamais falou da maneira como esse homem fala’, declararam os guardas” (Jo 7:46, Nova Versão Internacional).
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