Segunda 25/05 - O Maior Sermão de Cristo

Os judeus aguardavam um Messias que os libertasse da opressão romana. Um Messias guerreiro segundo os conceitos humanos. No sermão da montanha Jesus coloca para os Seus ouvintes o caráter de Sua missão e os fundamentos de Seu Reino. Ele declara felizes os pobres, os famintos, os que choram os odiados, relacionando estas situações à condições espirituais e que estes receberão a sua recompensa em Seu reino.

Proferiu condenatórios ais para os que confiavam em suas riquezas, os fartos, os hilariantes, os bajuladores, porque estes terão a sua recompensa ao final dos poucos anos de sua curta existência.

Jesus colocou perante os seus ouvintes e mestres da lei, o âmago de Sua missão e de Seu Reino: Amor e abnegação.

Os fariseus, em sua justiça, ensinavam e aplicavam a lei do ódio e da vingança. Odiavam os inimigos e retribuíam com a mesma moeda, matando, se as circunstâncias o permitissem.

Jesus aplicou o antídoto inesperado, receitando amor e graça. Esta dimensão Jesus colocou nestas palavras: “Mas eu digo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam...” (Lc 6:27-31, Nova Versão Internacional).

Enfatizando o contraste entre a conduta de justiça ensinada pelos mestres da lei e dos fariseus, Jesus ainda disse: “Que mérito vocês terão, se amarem aos que os amam? Até os ‘pecadores’ amam os que os amam. E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para vocês? Até os ‘pecadores’ agem assim” (Lc 6:32 e 33, Nova Versão Internacional).

A justiça própria é limitada em todos os aspectos. A justiça de Deus é envolvida pelo amor e pela graça, é ilimitada e se expande com a prática. Portanto, se queremos herdar o Reino necessitamos conhecer e praticar a justiça de Deus. Caminhar na direção da perfeição de nosso Pai celeste é aprender a amar aqueles que não nos amam; fazer o bem àqueles que nos aborrecem; bendizer àqueles que nos insultam. A justiça de Deus nos conduz pelo caminho do aperfeiçoamento do caráter à semelhança do caráter de Jesus.

Esta é a justiça com a qual Deus quer nos envolver, por Sua graça e Seu amor, para que recebamos vida eterna. Esta foi a justiça que Jesus confrontou com os “trapos imundos” da justiça dos fariseus e mestres da lei. (Is 64:6).
Pense: “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles” (Lc 6:31, Nova Versão Internacional).
Desafio: Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21, Almeida Revista e Atualizada).

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