Lição da Esola Sabatina Jovens - Domingo 26/04

SEGUNDO O SEU COSTUME 


Comentário por Pr. Albino Marks
É também Lucas, um cristão vindo do paganismo, que registra em seu Evangelho o costume de Jesus reunir-se com os adoradores nas sinagogas no dia de sábado: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler… E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava aos sábados” (Lc 4:16 e 31, Almeida Revista e Corrigida).

Foi Jesus, que como o Criador, repousou, abençoou e declarou o sétimo dia, santo, (Gn 2:2 e 3), “um memorial” da criação na Terra. (Êx 20:8-11, Tradução Ecumênica da Bíblia). Quando viveu entre os homens, como o Salvador, não violou o Seu decreto, mas observou estrita harmonia com aquilo que Seus lábios proferiram. (Sl 89:34)

A grande verdade é esta: Jesus nunca pronunciou uma palavra em abono à suposta mudança do dia de adoração. A partir “das origens”, esta mudança é mais um engano do pai das mentiras espirituais, o diabo. (Jo 8:44) Lamentavelmente líderes espirituais, abonam esta mentira, ensinando-a com “um zelo que não é iluminado pelo conhecimento” (Rm 10:2, Tradução Ecumênica da Bíblia).




Em verdade, infere-se do ensino de Jesus em Seu sermão profético, de que Ele ratificou o que estabeleceu ao término da semana de Sua obra criadora nesta terra: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mt 24:20, Almeida Revista e Corrigida).

Referia Jesus ao acontecimento futuro da destruição de Jerusalém e ensinou a Seus discípulos e futuros seguidores de que o sábado continuava sendo o santo dia de repouso e comunhão com o Criador. A destruição de Jerusalém aconteceu no ano 70 depois de Cristo, o que demonstra de modo inequívoco de que Jesus não introduziu nenhum ensino de mudança quanto ao dia sagrado.

Argumentam muitos, de que a observância do sábado como dia sagrado é um ato legalista e de salvação pelas obras. Onde em verdade está o elemento legalista: no dia específico ou nos serviços espirituais celebrados? Se o legalismo está no dia específico do sábado, por que? Se está nos serviços, a mudança de dia altera este significado? Se a observância do sábado é legalismo e salvação pelas obras, então qualquer outro dia que é colocado em seu lugar com o objetivo de ser proclamado santo dia de repouso, a sua observância transforma-se em legalismo e salvação pelas obras. O sábado, como dia de adoração, é um decreto de Jesus. Por que discuti-lo?
Pense: “Lembrar-te-ás do dia de descanso para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás todas as tuas tarefas; mas o sétimo dia é repouso em honra ao Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu gado, nem o hóspede que está junto de ti. Pois o Senhor fez em seis dias o céu e a terra, o mar e tudo o que existe neles, mas no sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:8-11, Pontifício Instituto Bíblico de Roma).
Desafio: Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14:15, Nova Versão Internacional).

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