INTRODUÇÃO | ||
Comentário por Pr. Albino Marks |
Esta maneira de Lucas introduzir o seu Evangelho, depois de passados pelo menos trinta anos desde a morte do Salvador, para não dizer uma palavra sobre a “mais importante mudança” introduzida por Jesus no serviço de adoração, transferindo-a do sábado para o domingo, é verdadeiramente desconcertante. Com toda a certeza, nenhum informante digno de confiança, falou sobre estes imaginários ensinos de Jesus.
Outro ponto importante em relação à conversão de Lucas e às suas convicções espirituais encontram-se na Igreja apostólica onde encontrou a verdade da graça salvadora em Cristo. Ele mesmo declara de que naquela igreja os encontros espirituais para a observância do dia sagrado eram celebrados no sábado: “Desde muitas gerações, com efeito, Moisés dispõe de pregadores em cada cidade, visto que o leem todos os sábados nas sinagogas”. Para acrescentar em seguida: “Os apóstolos, os anciãos e os irmãos saúdam os irmãos de origem pagã que se acham em Antioquia” (At 15:21 e 23, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Esta declaração de Lucas está ligada à visita dos mensageiros enviados às igrejas, para conscientizá-las das decisões tomadas pelo concílio de Jerusalém, celebrado no ano 50 depois de Cristo. Estas decisões foram comunicadas às igrejas durante os serviços espirituais celebrados no sábado e nenhuma das decisões do concílio continha orientações sobre a mudança do dia sagrado.
Pense: “No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizou na criação” (Gn 2:2 e 3, Nova Versão Internacional.
Desafio: “Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, Nova Versão Internacional).
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