13 de maio – Meditação Matinal 2015

Organização babilônica – Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes e das abominações da Terra. Apocalipse 17:5
Ao contrário dos conexionistas, a maioria dos adventistas mileritas não era contrária à organização da igreja. Em contrapartida, não tinham o desejo de formar uma estrutura eclesiástica. Afinal, o Senhor voltaria em breve e não haveria necessidade disso. Por isso, os cristãos mileritas procuraram permanecer em suas denominações enquanto testemunhavam da fé adventista e aguardavam o retorno de Cristo.
Isso funcionou bem até o verão de 1843, quando muitas congregações começaram a excluí-los, por causa da agitação crescente e constante acerca do advento que se aproximava. Conforme vimos, essa atitude agressiva levou Charles Fitch a proclamar a queda de Babilônia e a necessidade de que os cristãos saíssem das várias denominações. O conflito e a perseguição resultantes da rejeição da mensagem do advento levaram muitos a concluir que as igrejas estavam, de fato, desempenhando o papel de Babilônia – cidade opressora do povo de Deus no Antigo Testamento.
Um pregador milerita que sentiu a forte impressão de proclamar a mensagem de deixar as denominações foi George Storrs. Ele escreveu que a Babilônia “é a velha mãe, e todas as suas filhas [as denominações protestantes] […] são reconhecidas pela semelhança familiar, um espírito dominador e arrogante; tal espírito suprime a livre busca pela verdade e a livre expressão de nossas convicções acerca do que é verdadeiro”. Os indivíduos necessitavam abandonar as denominações porque, de acordo com Storrs, “não temos o direito de permitir que nenhum homem ou grupo de homens domine sobre nós dessa maneira. Permanecer em um corpo organizado assim […] é permanecer em Babilônia”.
Para Storrs, a religião organizada (tanto católica quanto protestante) tinha uma história repleta de intolerância e perseguição. Ele chegou a concluir: “Nenhuma igreja pode ser organizada por invenção humana. O que a torna Babilônia é o fato de ser um movimento organizado”.
Tal mensagem, associada à dolorosa experiência dos fiéis sob as várias igrejas, deixaram na maioria dos mileritas uma impressão tão forte que seus grupos acharam impossível se organizar no fim dos anos 1840 e início da década de 1850.
Esse foi o caso dos guardadores do sábado. No entanto, logo eles descobririam que “Babilônia” tem mais de um significado na Bíblia.
Senhor, ajuda-nos a ver com clareza mesmo em períodos confusos.

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