23 de maio – Meditação Matinal 2015

Crise no ministério – Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho. 1Coríntios 9:14
Os pastores podem até tratar das coisas celestiais, mas até eles necessitam de alimento material, e isso tem um custo.
Como pagar os ministros na denominação em desenvolvimento foi uma questão que se transformou em crise na metade dos anos 1850. Um dos casos foi a situação do jovem John Nevins Andrews, que posteriormente serviu a igreja como seu principal erudito, primeiro missionário oficial em terras estrangeiras e presidente da Associação Geral. Contudo, na metade da década de 1850, a exaustão e as privações o forçaram se afastar do ministério ainda aos vinte e poucos anos. No outono de 1856, ele trabalhava como balconista na loja de seu tio em Waukon, Iowa.
Aliás, Waukon se transformava rapidamente em uma colônia de apáticos adventistas guardadores do sábado. Outro ministro influente que encontrou refúgio em Waukon em 1856 foi John Loughborough, o qual ficara, em suas palavras, “um pouco desanimado com as finanças”.
O casal White reverteu temporariamente a crise no ministério adventista, fazendo uma viagem perigosa a Waukon, no meio do inverno, com o objetivo de despertar a adormecida comunidade guardadora do sábado e recuperar os ministros desertores.
No entanto, isso não mudou a realidade financeira. Por exemplo, durante os três primeiros meses de trabalho após deixar Waukon, Loughborough recebeu casa e comida, um casaco de pele de búfalo que valia cerca de 10 dólares e mais 10 dólares em dinheiro. O problema estava longe de uma solução. A Sra. Loughborough deve ter chegado a essa conclusão.
Tiago White escreveu: “Estou cansado de ver declarações de necessidade entre nossos pregadores e apelos por recursos na Review. Estou cansado de publicá-los. Esses apelos inespecíficos para todos, e não a alguém em particular, não chegam a lugar nenhum, só servem para encher papel e incomodar o leitor. Tais coisas prejudicam a Review e são uma mancha à causa.”
Os obreiros cristãos não vivem só de pão, mas necessitam dele. A esposa e os filhos também. Paulo é claro ao afirmar: os “que pregam o evangelho que vivam do evangelho.”
Como? A resposta é óbvia: com a contribuição de cada um de nós.
Ao provermos recursos para seu sustento, participamos da bênção do ministério deles.

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