Quinta 28/05 - A Definição do Amor: A parábola do Bom Samaritano - Parte 2

Neste ato, o doutor da lei revelou a sua dificuldade espiritual. Quando definiu os dois grandes princípios que orientam sobre o caminho a seguir para herdar a vida eterna, ele traiu a si mesmo, e assim que a resposta de Jesus o despertou para a sua responsabilidade como salvo pela graça, procurou justificar-se com a pergunta: “Quem é o meu próximo?”

Jesus não deu a resposta direta, mas usou uma ilustração para despertar a sua consciência adormecida e fazê-lo compreender os seus conceitos errados sobre o que é viver a verdadeira religião.

Contou a parábola que pode estar fundamentada em um fato real, de que um homem caiu nas mãos de salteadores no caminho de Jerusalém para Jericó. Depois de o saquearem e espancarem, o deixaram como morto. Seguindo pelo mesmo caminho, primeiro um sacerdote e depois um levita, os dois, provavelmente preocupados com o perigo que rondava, passaram pela vítima como se não a vissem.

Mais tarde, passou um samaritano que se condoeu com a situação da pobre vítima. Esquecendo-se de si mesmo, debruçou-se sobre o homem ferido, e procedeu aos primeiros atendimentos para amenizar o seu sofrimento. Colocou-o sobre o seu animal, seguindo ele a pé para alcançar a primeira hospedaria. Perante o hospedeiro responsabilizou-se pelas despesas da vítima.

A verdadeira religião fundamenta-se em amor genuíno que traz em si as características de abnegação e sacrifício. O amor verdadeiro reconhece como próximo a todo ser humano e muito mais quando em necessidades. Encontra o seu fundamento no amor de Deus pelo pecador. Jesus veio em socorro e para salvar pecadores.

“A esta pergunta Cristo respondeu na parábola do bom samaritano. Mostrou que nosso próximo não significa unicamente alguém da igreja ou fé a que pertencemos. Não faz referência a raça, cor ou distinção de classe. Nosso próximo é toda pessoa que carece de nosso auxílio. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus... O conhecimento de nossa própria debilidade deve auxiliar-nos a ajudar a outros que estejam em amarga necessidade. Nunca devemos passar por uma alma sofredora sem tentar comunicar-lhe o conforto com que fomos consolados por Deus” (Parábolas de Jesus, p. 376 e 388).

Pense: “Ao verem a prova de vosso amor desinteressado, ser-lhes-á mais fácil crerem no amor de Cristo” (Parábolas de Jesus, p.387).

Desafio: “Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade” (Rm 12:13, Nova Versão Internacional).