Comentário por Pr. Albino Marks |
O Seu procedimento em Nazaré era a maneira mais comum para dizer porque veio ao mundo. Abriu o livro de Isaias e leu o anúncio e a missão do Messias. Ali, em sua presença estava alguém que não era o filho do carpinteiro, mas o cumprimento da profecia que “acabaram de ouvir” (Lc 4:21).
Para os mensageiros de João Batista, inquieto e mesmo alimentando dúvidas, a resposta apontava para as predições proféticas, sem cita-las especificamente. A fé e a certeza em Sua pessoa como o enviado de Deus devia firmar-se nas mensagens dos profetas, e não nEle e o que estava dizendo e realizando, porque muitos falsos Messias já se haviam autoproclamado e outros ainda viriam. Jesus poucas vezes revelou-Se como o Messias prometido, porém, na maioria das vezes orientou os indagadores para o testemunho dos profetas. Se o retrato descrito, O revelava, deviam crer que Ele o é.
Na casa de Zaqueu, resumiu a Sua missão: “Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10, Nova Versão Internacional).
Com a queda de Adão, a raça humana desgarrou-se de Deus, foi dominada pelo pecado e envolvida em escravidão espiritual sob a tirania de Satanás. Tornou-se prisioneira das trevas espirituais. Sintetizando a Sua missão, descrita pelo profeta Isaías, Jesus declarou em face da decisão de Zaqueu que veio buscar e salvar os cativos do diabo.
A raça humana foi criada por Deus para viver para a Sua glória. Ele não abandonaria o seu propósito, mesmo tendo sido rejeitado como Soberano e Criador. Como o projeto foi estabelecido no princípio do amor e da liberdade de escolha, também foi preparado o plano de resgate. Para esta missão, Jesus veio a este mundo.
Pense: “A todo que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz” (Is 43:7, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Como posso desistir de você, Efraim? Como posso entregá-lo nas mãos de outros, Israel?... O meu coração está enternecido, despertou-se toda a minha compaixão” (Os 11:8, Nova Versão Internacional).
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