Segunda - 18/05 - A parábola do Filho perdido - Parte 1



Comentário por Pr. Albino Marks Fonte: escolanoar.org.br
Na parábola do filho pródigo Jesus está ilustrando a maneira de Deus agir com o pecador que reconhece a necessidade de Sua graça para obter a salvação. O filho pródigo representa àqueles que afundaram no lodaçal do pecado, mas sentiram sua perdição. O filho mais velho representa as lideranças espirituais dos dias de Jesus e também dos nossos, que confiam na sua justiça própria e no mérito de suas boas obras, como direito à salvação.

Que expectativas passaram pela cabeça do filho ao pedir a parte de sua herança, para viver a alternativa de sua escolha? O que o amoroso pai pensou ao dar para o filho a liberdade para seguir o seu próprio caminho?

A parábola é ilustrativa. Ainda que muitos vivam neste mundo em próspera tranquilidade e mesmo grande número em opulenta riqueza, os valores que têm significado, são aqueles que conferem a expectativa da eternidade. “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16:26, Almeida Revista e Atualizada).

Enquanto as coisas lhe eram favoráveis, o filho esqueceu o amor do pai e desperdiçou os bens materiais, sem dar-se conta da perda dos bens físicos, morais e espirituais. Quando caiu na mais extrema miséria nos três aspectos, só então acordou para avaliar o amor que o pai lhe devotava e o seu estado sem nenhuma saída promissora.

Lembrou-se dos empregados que estavam felizes na casa de seu pai, e ele passando fome em terra estranha. Decidiu voltar para o pai, compreendendo que nada podia apresentar senão a sua vida destruída pelo pecado. Sua única esperança repousa no amor, na graça e no perdão do pai.

O processo de justificação fundamenta-se na graça, mas para que se torne eficaz, é preciso ir à fonte de graça - Jesus. É preciso ir tais quais somos, com toda a nossa vida pecaminosa, em espírito de contrição, arrependimento e confissão, e o rio da graça lavará os nossos pecados. O filho pródigo, compreendendo que não poderia mudar a sua situação por si mesmo, disse: “Trata-me como um dos teus empregados” (Lc 15:19, Nova Versão internacional).

Compreendendo que a justificação é uma dádiva e um ato de Deus definido “antes da fundação do mundo”, (1Pe 1:20, Tradução Ecumênica da Bíblia, não há dificuldades para entender que esta é uma iniciativa e ação totalmente de Deus. É uma provisão ampla e completa. Ampla, porque alcança todos os pecadores desde Adão. Completa, porque absolutamente nada pode ser acrescentado. O pecador somente tem duas alternativas: aceitar ou rejeitar.
Pense: “Tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:26, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1, Nova Versão Internacional).

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