Comentário por Pr. Albino Marks Fonte: escolanoar.org.br |
Que expectativas passaram pela cabeça do filho ao pedir a parte de sua herança, para viver a alternativa de sua escolha? O que o amoroso pai pensou ao dar para o filho a liberdade para seguir o seu próprio caminho?
A parábola é ilustrativa. Ainda que muitos vivam neste mundo em próspera tranquilidade e mesmo grande número em opulenta riqueza, os valores que têm significado, são aqueles que conferem a expectativa da eternidade. “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16:26, Almeida Revista e Atualizada).
Enquanto as coisas lhe eram favoráveis, o filho esqueceu o amor do pai e desperdiçou os bens materiais, sem dar-se conta da perda dos bens físicos, morais e espirituais. Quando caiu na mais extrema miséria nos três aspectos, só então acordou para avaliar o amor que o pai lhe devotava e o seu estado sem nenhuma saída promissora.
Lembrou-se dos empregados que estavam felizes na casa de seu pai, e ele passando fome em terra estranha. Decidiu voltar para o pai, compreendendo que nada podia apresentar senão a sua vida destruída pelo pecado. Sua única esperança repousa no amor, na graça e no perdão do pai.
O processo de justificação fundamenta-se na graça, mas para que se torne eficaz, é preciso ir à fonte de graça - Jesus. É preciso ir tais quais somos, com toda a nossa vida pecaminosa, em espírito de contrição, arrependimento e confissão, e o rio da graça lavará os nossos pecados. O filho pródigo, compreendendo que não poderia mudar a sua situação por si mesmo, disse: “Trata-me como um dos teus empregados” (Lc 15:19, Nova Versão internacional).
Compreendendo que a justificação é uma dádiva e um ato de Deus definido “antes da fundação do mundo”, (1Pe 1:20, Tradução Ecumênica da Bíblia, não há dificuldades para entender que esta é uma iniciativa e ação totalmente de Deus. É uma provisão ampla e completa. Ampla, porque alcança todos os pecadores desde Adão. Completa, porque absolutamente nada pode ser acrescentado. O pecador somente tem duas alternativas: aceitar ou rejeitar.
Pense: “Tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:26, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1, Nova Versão Internacional).
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