Terça - 19/05 - A parábola do Filho perdido - Parte 2



Comentário por Pr. Albino Marks Fonte: escolanoar.org.br
O mundo e a sua cobiça passam” (1Jo 2:17, Nova Versão Internacional). Esta foi a experiência do filho pródigo. O falso brilho do pecado desvaneceu em pouco tempo e ainda deixou marcas profundas na debilidade de sua curta existência. Porém, “Caindo em si”, lembrou-se do amor do pai e da certeza da acolhida sem precedentes. “Eu me porei a caminho e voltarei para a casa de meu pai”, e estudando uma confissão tomou o rumo de seu lar. (Lc 15:18, Nova Versão Internacional).

Na parábola do filho pródigo é-nos apresentado o procedimento do Senhor com aqueles que uma vez receberam o amor paterno, mas consentiram ao tentador levá-los cativos a sua vontade” (Parábolas de Jesus, p. 198).

A salvação sempre é uma dádiva da graça e do amor de Deus. Ou Ele busca, ou Ele atrai. A iniciativa sempre é e está no Pai.

O desejo da mudança é fruto do amor de Deus por nós. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19, Almeida Revista e Atualizada). Isto é muito bem ilustrado na parábola do filho pródigo. O amor do pai desperta no filho os sentimentos adormecidos e atrai-o, gerando o desejo de arrependimento e confissão.

Oh profundidade, grandeza e maravilha do amor divino! Mal os trôpegos passos se voltam em direção ao lar, ao Pai, e Ele vem ao encontro “correndo” para abraçar, beijar o filho com Seu beijo de perdão. Nenhum mérito pode ser apresentado para receber as vestes de filho. Todavia, elas são ofertadas e nelas somos envolvidos. Somos filhos. Isto é graça.

A parábola do filho pródigo culmina com uma grande festa de regozijo. O banquete é servido com o melhor que poderia ser imaginado, porque a alegria pelo retorno do que estava morto e perdido, é indizível.

O filho mais velho que sempre permaneceu em casa, mostrou-se contrariado e desgostoso. Não podia compreender porque o pai estava recompensando com tão lauto banquete aquele que lançara fora uma fortuna.

Jesus não declara nada sobre o reconhecimento do filho mais velho, em relação à sua salvação. Mas ressalta um ponto muito importante: “Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (Lc 15:31, Almeida Revista e Atualizada).

Somente pela graça de Jesus o pródigo pode obter a salvação. Somente pela graça de Jesus o filho leal pode obter a salvação. Ninguém obtém a salvação pelos seus erros, ou pelos seus acertos, mas pela fé na graça de Jesus. A graça transforma a vida de ambos, de pecadores maus e pecadores “bons” em santos bons.
Pense: “Mas são gratuitamente justificados por Sua graça, em virtude da libertação realizada em Jesus Cristo” (Rm 3:24, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Desafio: Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”. “Eu vim para chamar os pecadores, a fim de que mudem de vida, e não chamar os bons” (Lc 5:32, Nova Versão Internacional e Bíblia na Linguagem de Hoje).

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