No comentário de domingo analisamos os dois extremos espirituais enfrentados por Jesus: legalismo e liberalismo. Estes extremos persistem hoje. Não estamos livres do legalismo fariseu e do liberalismo saduceu. Jesus corrigiu os extemos e orientou o caminho espiritual certo: dar atenção aos preceitos mais importantes da lei: a justiça e o amor de Deus. Jesus destacou os dois aspectos da lei: justiça e amor.
A justiça e o amor de Deus, ou a lei e a graça, ou ainda a lei e o evangelho nunca estiveram em conflito. Antes da queda, Adão recebia a revelação da graça, renovada a cada manhã, na manifestação do amor eterno, porque a fidelidade da justiça de Deus não falha. (Lm 3:23). Vivia as vinte e quatro horas do dia, trabalhando e descansando, na obediência aos princípios da graça, a lei.
Depois da queda, a graça sempre é a revelação do amor eterno, perdoador e justificador de Deus. A lei é o caminho por onde caminhamos cada dia, sendo aperfeiçoados no crescimento espiritual pela graça e pela justiça.
Paulo faz esta declaração que é final no viver pela fé: “Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: ’O justo viverá pela fé’” (Rm 1:17, Nova Versão Internacional).
Jesus, a manifestação da graça, declara que existem apenas dois caminhos para fazer a escolha: O caminho da graça, que conduz para a justiça e a vida; o caminho do pecado, que conduz para a perdição e a morte. (Mt 7:13 e 14).
“Obediência à lei de Deus é santificação. Há muitos que têm ideias erradas a respeito dessa obra na vida, mas Jesus orou para que Seus discípulos fossem santificados pela verdade, e acrescentou: ‘A Tua Palavra é a verdade’. (Jo 17:17)” (MM. 2013, p 291).
O problema está na criação da dicotomia: Deus é uma coisa e a lei é outra coisa. Jesus é uma coisa e a lei é outra coisa. No entanto, Deus, Jesus e a lei são inseparáveis, porque Eles são a lei. Os judeus separaram a lei de Jesus e criaram preceitos humanos, que conduziram para o legalismo. Hoje existe a teologia que separa Jesus da lei e conduz para o liberalismo. Porém, tal como a graça é um atributo eterno do eterno caráter de Deus, assim a lei escrita é a revelação do Seu eterno caráter.
Pense: “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor” (Sl 1:1 e 2, Nova Versão Internacional).
Desafio: “A lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio. É uma revelação de sua vontade, uma transcrição de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos” (Patriarcas e Profetas, p. 44).
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